Assunto:Desenho
Tema: Comic Com (Os simpsons-Matt Groening)
Grupo:
Gabriel Rocha Amaral n°13
Guilherme Mosquim n°16
Lucas Sena n°23
Lucas Vieira n°25
Raphael Moraes n°33
As origens da maior convenção do
mundo
Sabia que a San Diego Comic-Con
International, que acolhe anualmente mais de 125 mil visitantes, começou
modestamente em 1970, na cave de um hotel, onde apareceram apenas 300 pessoas?
A San Diego Comic-Con International é hoje em
dia o maior evento do mundo ligado à cultura geek e às artes populares, como a
BD, o cinema, as séries televisivas de recorte fantástico e os jogos de vídeo.
Com cerca de 125 mil visitantes anuais, trata-se do local onde se fazem os
anúncios e as revelações mais importantes, onde os fãs conhecem os seus ídolos,
onde todo o tipo de «merchandising» se comercializa e onde toda a gente se pode
vestir como a sua personagem favorita. O paraíso «geek» em toda a sua
plenitude, portanto, lugar de encontro de paixões, troca de experiências e
convívio com almas-gémeas dos quatro cantos do mundo.
De facto, até a todo-poderosa Hollywood já se
vergou ao impacto da Comic-Con, e não há estrela de primeira grandeza que não
vá lá apresentar o seu próximo «blockbuster» perante uma audiência directa de
milhares de pessoas, que imediatamente amplifica as novidades para milhões em
todo o planeta. A convenção já é o centro do mundo para os amantes do
fantástico, local de romaria anual para dezenas de milhares de fãs, onde
soldados do «Star Wars» se cruzam com lolitas japonesas, em busca de autógrafos
e fotografias tanto de estrelas de dimensões planetárias como de figuras só
conhecidas e idolatradas por um punhado de «happy few».
Mas claro que nem sempre foi assim: no
início, a Comic-Con era apenas mais uma convenção de banda desenhada, como
tantas que começavam na altura a fazer o seu caminho nos EUA, onde o «fandom»
ligado aos quadradinhos começava a ganhar fôlego. Foram três dias no U.S. Grant
Hotel de San Diego, entre 1 e 3 de agosto de 1970, com uma audiência de cerca
de 300 visitantes. Entre os convidados, estavam nada menos que o grande mestre
da BD Jack Kirby, os incontornáveis escritores de ficção científica Ray
Bradbury e A.E.von Vogt, e ainda o grande divulgador e colecionador Forrest J
Ackerman.
Sheldon «Shel» Dorf foi um dos grandes
criadores da Comic-Con, um fã de BD que na década de 60 já organizava encontros
entre fãs na sua Detroit natal, atividade que quis prosseguir em escala maior
quando se mudou San Diego, California. A 21 de março de 1970, organizou então
uma espécie de edição zero da Comic-Con, de apenas um dia, já no U.S. Grant
Hotel, que acolheu 145 visitantes e que pretendia abrir caminho ao evento maior
que decorreria cinco meses depois. Richard Alf, Ken Krueger e Mike Towry também
foram nomes importantes na fundação.
Desde então, a Comic-Con não tem parado de
crescer e abriu o leque a todo o género de manifestação da cultura «geek»:
cinema, séries de televisão, jogos de vídeo, «manga» e «anime», bonecos e
merchandising variado, jogos de cartas, ficção fantástica e de terror, tudo
vale e tudo se encontra na Comic-Con, com painéis, workshops, seminários e
venda de autógrafos e desenhos originais.
O U.S. Grant Hotel rapidamente se tornou
pequeno para acolher a manifestação e o evento conheceu outros espaços até se
estabelecer em definitivo no San Diego Convention Center em 1991, onde não tem
parado de crescer de ano para ano.
Inicialmente, a aquisição de revistas de BD
e, com alguma sorte, o contacto com os artistas do meio, era a razão principal
para ir à Comic-Con. Na última década e meia, os painéis com apresentações de
novidades nas várias áreas passaram a estar entre os maiores motivos de
interesse. São cada vez mais as estrelas de Hollywood que por çá aparecem e
cada vez mais as novidades a serem apresentadas em primeira mão. As séries de
televisão estão a ganhar cada vez mais espaço nas apresentações: segundo a
«Variety», em 2011, estiveram presentes pelo menos 80 séries na Comic-Con e
«apenas» 35 novos filmes.
Um dos pontos altos da Comic-Con é a
atribuição dos The Will Eisner Comic Industry Awards, mais familiarmente
conhecidos como Eisner Awards, considerados uma espécie de Óscares da banda
desenhada. Os prémios foram atribuídos pela primeira vez em 1988 e têm o nome
de uns mais importantes autores de BD de sempre, criador da série «The Spirit»
e o principal impulsionador da «graphic novel» nos EUA.
Biografia de Matt Groening
Nascido
em 15 de Fevereiro de 1954. Em Portland no Oregon, Estado Unidos. Matt
Groening, conquistou o mundo com suas criações e suas histórias. Mas sua
caminhada para o sucesso foi longa e árdua. Filho de Margareth e Homer Groening,
Matt não era um bom estudante em sua época de escola, ele passava seu tempo
desenhando Cartoons em vez de prestar atenção no professor.
O
tempo foi passando e Groening foi ficando mais velho, e começou a fazer suas
tiras do “Life In Hell” em português algo como “Vida No Inferno”. Era um jeito
de ele mostrar como ele se sentia morando em Los Angeles. Ele trabalhava em uma
loja, e dava aos clientes suas histórias em quadrinhos junto com as compras.
Depois de um certo tempo, Matt foi convidado a escrever para jornais,
atualmente Life In Hell é editado em mais de 250 jornais no mundo todo.
Mas
sua vida mudou mesmo em 1987 quando foi chamado por James Brooks, para
participar do conhecido programa de TV a cabo chamado “The Tracey Ullman Show”.
Groening foi então se encontrar com Brooks, para conversarem. Na sala de
espera, Matt criou Os Simpsons, pois até então ele iria usar seus personagens
do Life In Hell, e iria somente transformá-los para a televisão. Mas com medo
de que aquilo não desse certo, e achando que poderia arruinar os seus
personagens, Matt Groening pensou em algo novo. E criou em 15 minutos a família
Simpson, usou o nome de seus familiares nos seus personagens, já Bart é apenas
um anagrama com a palavra “Brat” em inglês que significa pirralho, fedelho.
Desta forma Matt Groening fechou um acordo com Brooks, e começou a criar
pequenas vinhetas que eram incluídas entre os quadros do programa. Os curtas do
The Tracey Ullman Show, duraram 3 “temporadas”, num total de 48 episódios.
O sucesso dos curtas resultou em uma série, que teve
sua pré-estréia em 17 dezembro de 1989 com o episódio “The Simpsons Roasting In
A Open Fire” no Brasil chamado de “O Prêmio de Natal”. Em Janeiro se tornou uma
série regular de televisão. Sua primeira temporada teve 13 episódios, mas a
partir da segunda todas as temporadas tiveram pelo menos 20 episódios. E são um
sucesso total depois de tanto tempo.
Dentro de suas realizações, Matt Groening criou outra
série animada, Futurama. Que não teve o mesmo sucesso que Os Simpsons, mas
ainda assim é um excelente desenho.
Desde pequeno Matt adorava histórias em quadrinhos,
ele passava tardes e noites lendo revistinhas em sua casa na árvore. Mais tarde
o seu gosto por revistas em quadrinhos tomou outro rumo. Matt fundou a Bongo
Comics, seu selo de quadrinhos. Suas principais publicações são: “Simpsons
Comics”, “Futurama Comics”, “Radioactive Man” entre outras.
O
simpsons
O segredo do sucesso do seriado “Os
Simpsons” pode ser resumido em uma palavra: ousadia. É preciso compreender bem
o cenário em que o universo da família amarela surgiu, nos EUA da década de
1980, para perceber o motivo de pouca, pouquíssima gente botar fé num seriado
ácido, que satirizava de forma implacável a tradicionalista e conservadora
família norte-americana.
Em 1987, quando os Simpsons apareceram
pela primeira vez, como um curto segmento de 30 segundos no programa de
variedades Tracey Ullman Show, os EUA atravessavam um período altamente
conservador, que culminaria com três mandatos consecutivos de republicanos na
Casa Branca (duas vezes com Ronald Reagan e uma com George Bush, o pai).
Naquele ano, o produtor da Fox, James
Brooks, tinha lido algumas tirinhas do cartunista Matt Groening,
“Life In Hell” (Vida no Inferno), e gostado do
senso de humor crítico e mordaz. Numa conversa com Groening, este lhe
apresentou os primeiros esboços dos Simpsons. Brooks curtiu a idéia, mas teve
medo de apostar numa série. Preferiu encaixar o desenho como um segmento do
programa de variedades mais importante da Fox.
A estratégia deu certo e os Simpsons
tornaram-se sucesso de público e crítica. Em 1989, ganharam um especial de
Natal amplamente aplaudido, o que garantiu o início da série regular. De lá
para a cá, o sucesso cresceu. Não adiantaram as críticas de Bush – o pai do
atual presidente dos EUA, em campanha para a reeleição, detonou o desenho,
apontando-o como “corruptor dos valores que movem a família americana”.
Acontece que a família americana acha bacana ser detonada em horário nobre. A
propósito, Bush perdeu a eleição para Bill
Clinton…
Os episódios iniciais do desenho foram
traçando o perfil dos membros da família. Eram pai, mãe e três filhos, sujeitos
de classe média baixa, que moravam numa cidadezinha chamada Springfield
(curiosidade: existem dezenas de povoados com esse nome nos EUA). Uma turma
viciada em TV, hambúrger e boliche, retrato fiel da família americana. Em
resumo, uma crítica ácida, mas muito sutil, o que fez com que o desenho fosse
adotado por gente de todas as idades.
A série também chamava a atenção por
apostar numa animação mais tosca. Assim, Homer Simpson é o patriarca, um
funcionário de usina nuclear (eventualmente desempregado) que adora beber
cerveja e jogar boliche. Marge, a esposa, anda acomodada no papel de
dona-de-casa. Bart, 10 anos, é uma criança travessa e esperta, autor das
tiradas mais impagáveis do desenho. Lisa, 8 anos, não pára de pensar na
faculdade. Enquanto isso, lê um bocado, toca saxofone e é vegetariana. Por fim,
Maggie só tem um ano, sabe soletrar o próprio nome e ainda tenta aprender a
andar sem cair. Sujeitos normais, não?
Se o público aprendeu a amá-los, a série
conseguiu mais do que isso. Emplacou 14 anos consecutivos de críticas quase
unânimes e influenciou, visual e tematicamente, outras séries que vieram
satirizar a sociedade americana: “Beavis & Butthead” e “South Park”. Hoje,
a audiência média do desenho é de 8 milhões de espectadores. Pode esperar, os
Simpsons ainda vão dar muito o que falar.
Família Simpsons
Homer
Homer é o pai desajeitado da família Simpson. Com sua esposa, Marge, ele tem três filhos: Bart, Lisa e Maggie. Como o sustentador da família,
ele trabalha na Usina Nuclear de
Springfield. Homer encarna alguns estereótipos cômicos de estadunidenses da classe trabalhadora: é rude, acima
do peso, incompetente, grosseiro, preguiçoso, ignorante e adora comer molho
Kachiri; entretanto, é bastante dedicado a sua família.
Marge
É a esposa de Homer Simpson e mãe de Lisa, Bart e Maggie Simpson no desenho
animado Os Simpsons. Ela é mais conhecida por causa de seus longos
cabelos azuis e de sua personalidade muito paciente. Mesmo Homer aprontando
inúmeras confusões, ela continua sendo uma esposa fiel e dedicada, assim como é
para com os filhos.
Com poucas exceções, Marge gasta a maior
parte de seu tempo como dona de casa, cuidando de Maggie, ajudando Lisa ou
defendendo Bart da raiva de seu pai.
Bart
É filho de Homer e Marge Simpson, ele tem 10 anos de idade desde a estreia do show. Bart estuda
na Escola Primária de Springfield, é considerado um péssimo aluno. Seus principais passatempos são andar de skate, disparar seu estilingue em objetos quebráveis e perturbar a
paz. É lembrado por passar trotes para a taverna do Moe, adora chocolate, capuccino e dias em que neva,
pois ele adora faltar nas aulas. Ele odeia estudar, ler e ir para a escola.Bart
diz-se mal compreendido. Categorizado frequentemente como pouco inteligente e
desordeiro.
Lisa
Lisa é a filha do meio de Homer e Marge
Simpson é uma menina extremamente
inteligente: Ela toca saxofone barítono. Tem uma irmã, Maggie Simpson, a bebê, e um irmão, Bart Simpson. Tem uma inteligência
fora do comum para sua idade e é frequentemente incompreendida pelos adultos e
pelas outras crianças da cidade.
Maggie
A pequena Maggie está sempre se metendo nas situações mais
perigosas. Contudo, ela sempre depende da ajuda de outras pessoas para se dar
bem. é a filha mais nova dos
personagens principais Homer e Marge,
eternamente um bebê. Sua fama se
dá por ela frequentemente cair no chão tentando andar e chupando a sua chupeta.